Você sente que precisa de respostas, então pega seu telefone e disca o número de um amigo próximo. O toque de espera parece se arrastar, cada segundo mais tenso que o anterior. A sensação de que algo não está certo só aumenta. Finalmente, a ligação é atendida, mas do outro lado, não há voz alguma. Apenas o som abafado de uma respiração irregular. Você chama pelo nome de seu amigo, mas a única resposta é um silêncio profundo, seguido por uma quebra abrupta na conexão. "Oi? Você está aí?" — você pergunta, mas só escuta o eco da sua própria voz. O silêncio se prolonga, e a ligação cai. Você tenta novamente, mas a linha está morta. Nenhuma resposta. A sensação de desespero e solidão cresce. Algo está errado. Não apenas com o seu amigo, mas com o mundo ao seu redor. O som do chiado da ligação vazia parece se misturar com o som abafado da cidade, criando uma sensação ainda mais inquietante. Você desliga o telefone e olha pela janela novamente. A praça está lá, deserta e envolta em uma névoa estranha, como se o tempo tivesse parado. O silêncio ao seu redor é opressor. Algo te chama para lá, como se a praça escondesse a resposta para o que está acontecendo.
O que você quer fazer?
Sair de casa e ir em direção à praça.