Passos na Névoa

Você decide que não pode ficar parado. Algo dentro de você te impulsiona a sair de casa e explorar a cidade. Vestindo rapidamente o casaco, você abre a porta e se depara com a fria neblina que cobre a rua. O ar gelado toca seu rosto, e a sensação de que algo está errado se intensifica. A cada passo que você dá em direção à praça, o silêncio ao seu redor parece ficar mais profundo. Nenhum som de pássaros, nenhum movimento de pessoas. Apenas o som suave dos seus próprios passos ecoando na calçada úmida. A cidade, normalmente viva e agitada, parece estar adormecida sob um manto invisível de mistério. Quando você finalmente alcança a praça, a visão que te espera é ainda mais perturbadora. As árvores que circundam o local parecem torcer-se em formas grotescas na névoa, e os bancos de metal brilham com um orvalho prateado, como se ninguém tivesse tocado neles por dias. Ao centro, a antiga igreja se ergue silenciosa, suas portas fechadas e sombrias. No entanto, algo chama sua atenção: uma figura parada próxima à fonte seca da praça. Você se esforça para enxergar através da névoa, mas a forma é indistinta, quase fantasmagórica. Seus instintos te dizem para tomar cuidado, mas a curiosidade começa a dominar o medo.

Aproximar-se cautelosamente da figura para ver quem ou o que é. Ignorar a figura e seguir em direção à igreja antiga.