O coração bate mais rápido enquanto você observa o intruso se afastar, a chave escondida sob seu manto. A decisão é clara: você precisa pegar aquela chave antes que ele desapareça com ela. Respirando fundo, você se esgueira pela sombra, movendo-se rapidamente e silenciosamente. Cada passo é calculado para não fazer barulho no piso irregular de pedra. Você o segue pelo corredor estreito e pelo santuário, sentindo o peso da tensão crescer a cada segundo. A figura encapuzada não parece perceber sua presença, totalmente absorvida em sua missão. Ele se aproxima da porta oculta na parede, sua mão estendendo-se para girar a maçaneta. É sua chance. Com um impulso de adrenalina, você se aproxima e, num movimento rápido, estica a mão, tentando alcançar a chave. Quando seus dedos tocam o metal frio da chave, o intruso se vira abruptamente, o capô levantando, revelando um rosto pálido e sombrio. Seus olhos, profundamente encovados, brilham com uma luz fraca e inquietante. Ele olha para você com uma expressão vazia, quase como se já esperasse por sua chegada. "Você não devia ter feito isso", ele murmura, sua voz ecoando pela sala com um tom distante e frio. Antes que você possa reagir, ele avança, sua mão como uma sombra, tentando alcançar a chave que você ainda segura.
Soltar a chave e fugir pela porta oculta.